Não
tenho dono
Que
me abane
Nesse
adorno
Que
me flane
)
Eu
vou fingir
(
As
cachoeiras sabem meu nome
Na
sua língua vertical
Os
bicos dos picos dos meus seios
Camuflam
o pensamento, horizontal
(
Eu
vou cair
)
É
um plural
Esse
coral que protege os teus olhos
Das
luzes que irradiam o nosso dia
Coletiva
escondida agonia natural
)
Eu
vou distar
)
A
janela reclama
O
piano reclama
A
cadeira aquiesce
E
você me esquece
(
Eu
vou sumir
(
A
solidão é mais verde que a grama
Mais
seca que a cinza
Mais física que o alento
É
matéria prima mundana
Congênere
do vento
Que
faz questão de ser vista
12.04.2015
Tiag() André Vargas
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É inútil, como as melhores coisas.
Eu agradeço.